domingo, 26 de fevereiro de 2006

Viagens pela blogosfera I

"Name:Cajun Huguenot
Location:Sulphur, Louisiana, United States
My wife and I have four children. We're Cajuns (les Cadiens)and Live in SW Louisiana. We're conservative Christians and hold to the Reformed Faith, which is one of the major branches of Protestant thought that comes from the Reformation. -- I'm a first generation Protestant, and my wife is second generation protestant. Our family attends Bethel Presbyterian Church (PCA). ---- I think this country would be better off if it were to peacefully divide into four or five countries along regional/cultural lines. The South, has values that are very different from those of the Northeast or West Coast. As things are those regions are trying to impose their views on us using the federal government and we do the same to them. If the country existed as the founders who created it intended (i.e. with state sovereignty and a VERY limited federal government) then perhaps we could all do our own thing and not meddle in one another’s affairs, but now it has become and all or nothing game. --- Peaceful Secession: (a not yet viable option) but one that Americans should really consider. --- Dieu sauvent les Sud et la Louisiane."

Se um EUA incomoda muita gente, quatro ou cinco EUA incomodam muito mais.
A divisão faz a força!!!
P.S.- não vou mencionar o blogue porque a única coisa que tem de jeito é mesmo isto.

Na punta da tecnologia

Se os outros blogs têm, A Côca também quer. E já tem!

Manda vir, homem!



David Choquehuanca, ministro dos negócios estrangeiros boliviano, propôs que os alunos tivessem nas cantinas das suas escolas, folhas de coca. Segundo suas palavras, a folha de coca tem mais cálcio que o leite e mais fósforo que o peixe. Pergunto-me se serão caras (não sou grande fã de leite).

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Para compensar...

in arioplano.blogspot.com

Joe: podes doar e ainda pagar por cima



Este senhor, pouco visível graças à minha parca habilidade com computadores, é Joe Berardo. Não interessando o que ele faz, posso concluir que é rico, muito rico, um dos 10 mais ricos de Portugal. E com bom gosto. Ao longo dos tempos, este senhor conseguiu construir uma das mais importantes colecções de arte moderna do mundo, quiçá da europa.

Perante tais informações, o Governo correu logo atrás do homem para ve se arranjava a possibilidade de expôr a dita colecção em Portugal. Seria óptimo, uma colecção de arte moderna em Portugal, uma exposição permanente, num museu e tudo. Todos ficaríamos a ganhar, graças à boa vontade do senhor Joe, que se disponibilizou ceder o gozo das suas obras.

Ora, mas todos sabemos como o português é ganancioso e, no que toca ao Estado/Governo, a coisa aumenta exponencialmente. Não contente com a disposição em negociar a exposição das obras, o Governo apresentou uma proposta ao senhor Joe: "tu dás os quadros ao Estado e nós vamos pô-los num museu para todo o turista ver". Aqui está um dos melhores exemplos do "eu dou a mão e tu puxas logo o braço todo". Mas por que é que raio Joe Berardo, casado, pai de filhos e avô de netos, haveria de querer doar as suas valiosíssimas obras ao Estado? A ministra Isabel Pires de Lima não fez por menos: já que é para pedir, que seja algo de jeito. Inverteu os papéis e fez parecer que não era o Estado a precisar da generosidade de Joe, mas exactamente o oposto. Pergunto-me o que ganharia o senhor em troca. Claro que Berardo recusou, como bom homem vindo do nada, que ganhou a sua fortuna a pulso e graças a um bom olho.

Entretanto, xô dona Isabel já vai na terceira proposta enviada ao senhor. Vamos lá ver no que isto vai dar.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Olha o Benfica outra vez.



Ontem o Benfica jogou com o Liverpool para a liga dos campeões, caso não tenha dado conta. A frase do dia era "hoje
somos todos portugueses, estamos todos pelo Benfica".
Ora, discordo. Somos todos portugueses, sim. E desde quando é que isso faz de nós benfiquistas? Eu sou portuguesa do Sporting e não há Liga dos Campeões que mude isso. Lamento, mas não consigo torcer por uma equipa que não é a minha e onde todos os jogadores são feios. Porém, vi o jogo e achei merecida a vitória. Cheguei a aplaudir o golo com algum entusiasmo. Era-me indiferente a vitória da equipa portuguesa de certos portugueses, mas fico contente porque adeptos dessa equipa, por quem eu até tenho mais sentimento que pura indiferença, ficaram felizes. Por ele, parabéns. Nada mais.
P.S.- Ó Beto, todos vimos que não jogas lá muito bem, mas também não precisavas de tentar deixar o pobre do Sissoko cego para ficares à altura...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Racista, eu??

"Quero nome, morada, telefone, e-mail, título de registo de propriedade da bicicleta. Ah! E vou ter de revistar essa mochila..."

E onde estaciono eu?


A irmã Lúcia morreu há um ano. Meio Portugal veio a Coimbra despedir-se da senhora. A cidade lotou e o pessoal que tem uma vida a sério viu-se à rascas para fazer o que quer que fosse. Os "adeptos" da irmã vieram dar-lhe o último adeus.
Um ano depois, a cena repete-se. As carrinhas da tv multiplicam-se e o espaço na cidade diminui consideravelmente. Não há estacionamentos, os cafés não têm nem uma mesa vaga e há bué pessoal pelas ruas. É o caos. O problema é que se trata de um caos mórbido. O pessoal vem cá, não para dizer adeus, mas para acompanhar a trasladação do corpo. Consiredo o funeral um rito mórbido, mas o acompanhamento de um corpo, que já está em decomposição há um ano, tem já algo de perversidade.
Enfim, no fim-de-semana teremos transmissão em directo do ritual, para todo Portugal ver. E nós, os que não temos tv cabo nem nos interessa os supostos milagres que a irmã lúcia fez, já depois da sua morte e lá para os lados na américa do sul? Com essa programação, até dá vontade de estudar e olha que, em tempo de estudo, qualquer desculpa serve para desviar os olhos do livro. Porém, com a irmá lúcia não funciona.

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Do mao, o mé !


Os muçulmanos andam ocupados. Primeiro deram em ler jornais e agora é só manifestações porque não gostam do que encontram lá escrito/desenhado. Eu e muito mais boa gente, não gostamos de pessoas que se manifestam violentamente ou com boiocotes a determinados produtos, só por causa de uns escarafunxos no papel.
De seguida, uma lista, elaborada com muito ódio e determinação, por Mestre Isplinter. Para saber o que se anda a passar por aí e para saber quais os produtos boicotados pelos maometistas. Bora contra boicotar!


http://www.zombietime.com/mohammed_image_archive/ essencial. repare-se no link The Jyllands-Posten Cartoons, onde mostram como tudo foi manipulado com a inclusão de 3 caricaturas altamente ofensivas e dificeis de crer. será verdade?

http://muttawa.blogspot.com/ (e atente-se no que está por baixo da foto do autor - ler explicação do Código de cores) e a entrada de dia 4 dá pra ver que o gajo não é nenhum burrinho e tem um sentido de humor discreto que me agrada sobremaneira (não, isto não foi só uma desculpa para usar a palavra "sobremaneira"). Veja-se como na entrada "A memo", de 1 de Fevereiro, comenta a pintura de origem Arábica Saudita (isto escreve-se assim?) e mete o Campeonato do Mundo ao barulho...

http://www.dailykos.com/storyonly/2006/2/5/13149/60748 uma análise da situação. razoavelmente interessante, apesar das "gralhas"

...e claro, "quem boicota os boicotantes?" ("quid boicotas boicotaest?") http://buydanish.home.comcast.net/products.htm (ver links em other campaigns)

como bónus, vede as hilariantes respostas deste site de BitTorrents às (aparentemente infundadas) ameaças legais. atenção que as respostas não aparecem só no fim do mail, mas durante o mesmo. http://thepiratebay.org/legal.php

e já agora, como este pessoal se diverte a foder os filhas da puta dos burlões internáuticos http://www.419eater.com/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Para ti, tótó

Ontem, ao ler O Público, deparei-me com um texto de Alexandra Teté, da Associação Mulheres em Acção. Entre outras barbaridades, a senhora Tótó diz coisas como:
1-“ a função do direito não é dar cobertura jurídica a todas as relações afectivas, mas só àquelas que são socialmente relevantes. E só a relação homem-mulher está nos alicerces da sociedade”
2- “qualquer pessoa pode casar, independentemente da sua orientação sexual”
3-“a homossexualidade parece-me uma contradição antropológica, moral e psicologicamente destrutiva”
4-“não devemos estar dispostos a aceitar que uma minoria de representatividade duvidosa imponha a toda a sociedade as suas convicções”
5-“o casamento é uma instituição reconhecida pela sociedade como fundamental por ser o lugar natural da geração”

Depois disto, digo: senhora Tótó, tenha vergonha. Sabia que havia mulheres em acção mas pensei que se dedicassem a coisas bem mais importantes, como os direitos da mulheres e assim.

1- A função do direito é promover a igualdade de todos os cidadãos e regular a vida em sociedade, entre outras coisas. Ora, vivendo numa sociedade dinâmica como a nossa, o direito deve evoluir de modo a proteger e defender o melhor que pode todos os cidadãos da sociedade em causa. Se assim não fosse, ainda hoje a senhora Tótó não poderia votar de modo algum, sair do país ou “dar um peido” sem o consentimento do senhor seu marido.

2- Qualquer pessoa pode casar. Pois é. Mas quando alguém quer casar, em regra, quer fazê-lo com a pessoa de quem gosta. Se gostar de uma pessoa do mesmo sexo e quiser casar, não pode. Qualquer pessoa pode casar, contudo não pode fazê-lo com quem quer, mesmo sem os impedimentos de idades, consaguinidades e essas coisas.

3- Psicologicamente destrutiva? Só se for para a senhora. Se dois homens ou duas mulheres quiserem casar, em que lhes destrói a psique? Será que esse casamento lhe vai tirar alguns dos seus direitos? Em que aspecto lhe pode afectar esse casamento? O que tem a perder com a legalização dessa união? Aqui quem sofre é o tipo de pessoa hipócrita e que parou no tempo já há muito (requisitos cumulativos). Oriente-se senhora!

4- Minoria com representatividade duvidosa? AHAHAH. Segundo as estatísticas publicadas num semanário que até tenho em boa conta, 10% da população portuguesa faz parte dessa “minoria com representatividade duvidosa” de que a senhora fala. Falamos de um milhão de pessoas que, em Portugal, sofrem “com a dilaceração e ansiedade de uma sexualidade problemática”. Já vi candidatos a tornarem-se presidentes por menos. Não são “credoras de maior compreensão e afecto”, como defende, mas sim credoras de gozar dos mesmo direitos dos outros nove milhões. Além do mais, os defensores da igualdade de direitos para TODOS não querem impôr nada a ninguém. Querem poder casar e serem-lhe aplicados todos os direitos subjacentes a este contrato - que só trazem vantagens e não prejudicam terceiros – no que diz respeito à herança, dívidas, regime patrimonial ou até direito ao nome.

5- Não é o casamento, Tótó, é a família!

6- Como impedimentos absolutos, o código civil tem em conta a idade e a demência/anomalia psíquica dos contraentes. Estes impedimentos prendem-se com a capacidade do sujeito. Não me parece que o facto de se ser gay diminua a capacidade de alguém. No entanto, a senhora Tótó, mesmo sendo heterossexual(?), sofre claramente de uma diminuição na capacidade.

Assim sendo, só me resta torcer para que a senhora venha a ter um(a) filho(a) gay/lésbica.
Cumprimentos.

P.S. – Citar o Génesis como bibliografia equivale a compará-la, a si Tótó, a Hitler.
P.S.2 – Teté é nome de palhaço. Páre de denegrir os palhaços. Para isso temos o Batatinha, seu rival. Para quem se chama Teté, até lhe respondi com poucas palhaçadas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Há gostos e gostos

Era uma vez uma gaja que tinha a mania que dominava o inglês. Perguntando-lhe a tradução de morango, diz ela toda entusiasmada: moreing.
Certo dia vira-se para mim e diz : "eh pá, tu até tens bom gosto!".
A partir daí, a minha vida mudou.
Isto, vindo de uma gaja que cria palmeiras na esperança de ter uma grande casa onde as pôr.

Nem vou dizer mais nada...

Hai Hai


in arioplano.blogspot.com

Postas III

"Já aqui moro há 20 anos e é a primeira vez que vejo acontecer isto hoje!", diz a senhora do quiosque de sintra no que diz respeito à neve.