quarta-feira, 16 de novembro de 2005

O degredo



Estava eu a ler o público on-line quando me deparo com a tabela portuguesa de música. Sem ir muito além, consigo vislumbrar os 4 primeiros lugares. Em 4º está uma rã idiota que agora deu em cantar; em 3º, uma brasileira com um cabelo estranhíssimo e um ar de quem veio parar a este planeta por engano; em 2º, uma data de semi-gajos com a mania que são bons quando, na realidade- para além de não saberem cantar, o que hoje em dia não é necessário para nada- cada um é mais feio que o outro e todos juntos conseguem ser mais assustadores que a minha própria figura. Isto já estava a ir um bocado mal. Claro que não podia ficar sem ver o top dos tops. Em primeiríssimo lugar vem Robbie Williams com um novo album (sobre o qual me recuso fazer publicidade). Não me admirei muito. A juventude gosta do gajo: ouvi dizer que é bonito, canta bem, tem músicas muito boas e que nem o facto de ter dito e desdito que é paneleiro as dissuade de comprarem todos os albuns do dito cujo. Fico triste com este tipo de coisas.
O pior de tudo é que uma vez vi tal personagem dizer que só ia parar de fazer albuns quando conseguisse fazer um tão bom ou melhor que o "Pet Sounds" dos Beach Boys. Estamos tramados. Este gajo nunca há-de parar de fazer "música", as pitas nunca hão-de deixar de comprar e, consequentemente, este mundo nunca há-se evoluir à velocidade desejada.

1 comentário:

Sérgio disse...

Espero mesmo que os tops não coorespondam à realidade e que as pessoas ouçam outro tipo de mùsica.
É que jà não me lembro de ouvir 1 cd que esteja num top e acho que atè fico contente por isso.
Mas o Williams esse até é audível...