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Isabel II, Chirac e Bush, que rico trio!! Pensei que tinha descoberto o humor nos austríacos. Afinal é espanhol: Carlos Aires.
Este gajo é o máximo. Primeiro, pede à indústria farmacêutica para reduzir os preços dos medicamentos para o tratamento da SIDA, enquanto continua a fazer campanha contra o preservativo. Segundo, proibe Daniela Mercury de cantar no concerto de natal do Vaticano, porque ela participa na campanha a favor do preservativo, e depois nem aparece no dito cujo, nem manda ninguém que o represente. Agora, anda armado em Pai Natal a não dá nada a ninguém. Que senhor tão irónico. Deve ter aprendido isso quando era nazi...
O condutor português não faz pisca.
O condutor português não respeita velocidades. Gosta de ultrapassar no fio da navalha e faz questão de espetar com os máximos a quem quer que seja. O condutor português não admite ser ultrapassado por uma mulher e, quando isso acontece, acelera até deitar os bofes de fora, só para não ficar em pouco. Depois admiram-se que haja tantos acidentes rodoviários. Isto está de tal maneira, que o chefão da BT se deu ao trabalho de enviar um relatório para uma agência noticiosa a informar que, em certo dia, não tinha ocorrido um único acidente. Isso é que é notícia.
O condutor português tem muitos acidentes. Como se o facto não bastasse só por si, o condutor português é cusco. Mal se começa a formar uma fila sem movimento, devido a estrada cortada, a criatura salta logo do carro para ver o que se passa. Se são obras na estrada, volta para o carro, fuma seu cigarrito e, caso a coisa de prolongue por mais de 5minutos, faz inversão de marcha e baza. Se é acidente, sai do carro (sem colete, claro), vê o que se passa - tudo muito bem visto -, vai ao carro chamar a mulher e as criaturinhas e fica especado a olhar para a desgraça alheia. Se não houver sangue, segue pela berma da estrada ou em contramão para passar de vez todos os camiões ainda parados (isto se não fizer inversão de marcha). Se houver, aguenta-se por ali mais um tempo, pelo menos até a ambulância chegar.
O condutor português é especialista a analisar acidentes e a mandar as suas postas de pescada quanto às causas. Contudo, é incapaz de aprender o que quer que seja com o que acaba de analisar.
É triste mas é verdade: eu e super mário partilhamos da mesma opinião. Há que combater o chico-espertismo. Odeio o típico chico-esperto.
Em primeiro lugar, pela sua aparência odiosa. Se é gajo, não dispensa os óculos, cabelo espetado para dar ar de "cool", mas com mil gel para que nada saia do sítio. Camisinha aprumada, bem passada a ferro, mas fora das calças para parecer mais à moda. Livro debaixo do braço e claro, sapato de vela. Se é gaja veste-se discretamente mal, com cabelo risco ao meio bem colado á cabeça, canetas de todas as cores e sempre com um grande sorriso nos lábios como se cada aula fosse uma benção.
Em dias de paciência, se só disto se tratasse, até era capaz de os suportar.
O pior é que vão a todas as aulas e, quer queira quer não, tenho de gramar com eles. Mas aqui o meu sistema nervoso entra em combustão e a minha ira aumenta exponencialmente. Não basta estarem em todas, como fazem questão de estragar todo o método de dar aulas do professor. Perguntam merdas sem nexo, sobre matérias do próximo semestre. Descarregam matéria para mostrar que lêm os livros, embora o que digam em nada contribui para a aula. Interrompem o professor para dizer que leram no livro do doutor-não-sei-quantos que o que ele diz está certo e fazem questão de despejar palavra por palavra o que leram. Mencionam doutrinas que não interessam nem ao diabo.
A versão feminina, embora mais discreta, é também odiosa. Está sempre à espera que o professor que engane ou se perca na matéria para o poder corrigir micro-segundos depois. O mais irritante: está sempre a abanar a cabeça, para que, no caso de o professor olhar para ela, ele ver que ela está a perceber tudo o que se passa.
Odeio-os. Tiram grandes notas, mas não conseguem ter uma conversa decente. Tudo o que vá para além de livros escolares, professores e suas vidas privadas e meteorologia, é novidade para eles. Chegam ao cúmulo de dizer "oração" em vez de "frase". Odeio-os. Espero que tenham lido aquele artigo do Público que dizia que o pessoal que utiliza um vocabulário mais rebuscado para se exprimir é, por norma, mais burro que o que usa palavras curtas e directas. Esperteza não é sinal de inteligência, e esta última é coisa que o chico-esperto não tem. Gostaria de os poder torturar a todos, um dia destes.
Jovem:
Queres ser mãe, mas não há quem te pegue?
Queres ter uma criaturazinha bonita, mas só te aparecem mostrunços no caminho?
Tens sede de fama ou de coca-cola?
Se não fores milionária, não há quem te acuda. No entanto, se possuíres a módica quantia de um milhão de dólares, sempre podes comprar a "nhanha" de Vincent Gallo e injectá-la, vá-se lá saber onde. Se preferes o método natural, também podes tê-lo, pagando mais meio milhão. Caso até sejas bem apessoada, ele faz desconto.
A garantia é que se for feio, não sai ao pai. Alto, moreno, olho azul e com tudo no sítio. Para garantir a qualidade do material, nada como ver "The brown bunny", representado e dirigido pelo próprio.
P.S.- Se fosse eu a cobrar dois tostões a um namorado, ou milhões a um estranho, pelo serviço: era uma grande puta. Assim, como é o Vincet Gallo, até tem a sua piada...