Este senhor, pouco visível graças à minha parca habilidade com computadores, é Joe Berardo. Não interessando o que ele faz, posso concluir que é rico, muito rico, um dos 10 mais ricos de Portugal. E com bom gosto. Ao longo dos tempos, este senhor conseguiu construir uma das mais importantes colecções de arte moderna do mundo, quiçá da europa.
Perante tais informações, o Governo correu logo atrás do homem para ve se arranjava a possibilidade de expôr a dita colecção em Portugal. Seria óptimo, uma colecção de arte moderna em Portugal, uma exposição permanente, num museu e tudo. Todos ficaríamos a ganhar, graças à boa vontade do senhor Joe, que se disponibilizou ceder o gozo das suas obras.
Ora, mas todos sabemos como o português é ganancioso e, no que toca ao Estado/Governo, a coisa aumenta exponencialmente. Não contente com a disposição em negociar a exposição das obras, o Governo apresentou uma proposta ao senhor Joe: "tu dás os quadros ao Estado e nós vamos pô-los num museu para todo o turista ver". Aqui está um dos melhores exemplos do "eu dou a mão e tu puxas logo o braço todo". Mas por que é que raio Joe Berardo, casado, pai de filhos e avô de netos, haveria de querer doar as suas valiosíssimas obras ao Estado? A ministra Isabel Pires de Lima não fez por menos: já que é para pedir, que seja algo de jeito. Inverteu os papéis e fez parecer que não era o Estado a precisar da generosidade de Joe, mas exactamente o oposto. Pergunto-me o que ganharia o senhor em troca. Claro que Berardo recusou, como bom homem vindo do nada, que ganhou a sua fortuna a pulso e graças a um bom olho.
Entretanto, xô dona Isabel já vai na terceira proposta enviada ao senhor. Vamos lá ver no que isto vai dar.
3 comentários:
clap!clap!clap!
isto é tuodo muito giro o pior é o resto
tudo, resto, pior, huh?
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