Parece que finalmente Markl se viciou em The Wire.
Pode ser que se cale de vez com o tema da paternidade e de toda a magia que a envolve.
Porque já chateia.
Porque quando saio do "trabalho" quero ligar o rádio e ouvir coisas divertidas, que me ajudem a fazer os milhares de metros que me levam até casa.
Não me interessa que as fraldas do Pedrinho tenham aviões ou carros de corrida. Não quero saber se a criaturinha dormiu bem ou mijou cinco vezes durante a noite. Estou-me cagando (como diz o outro) se o menino agarra as mamas à mãe com uma ou as duas mãos quando almoça.
É que já aborrece isto de os novos papás quererem convencer o resto de mundo que ter filhos é heróico, tarefa quase impossível, uma coisa que não é para qualquer um. Há crianças a ter filhos, e eles lá se criam.
Ser pai não é extraordinário. É coisa que acontece desde sempre, em todo o lado, a qualquer espécie. Nem sequer é privilégio do Homem. Quase toda a gente pode, nem toda a gente quer.
Super-Homem, Batman, Homem-Aranha, nenhum deles tem filhos. Por alguma razão será.
3 comentários:
Oh yeah! O Markl anda a suckar como já há muito não via um gajo que anteriormente curtisse moderadamente (nunca ninguém que eu curtisse mesmo começou, depois, a suckar), suckar.
Eu deixei totalmente de seguir o Markl desde que o rebento foi anunciado. Ainda assim topei que o gajo agora descobriu The Wire.
Ora se até eu descobri The Wire há uns tempos, porque raio é que um gajo supostamente do mundo audiovisual só agora descobre a série?!
Ele não é pago para essas merdas?
Só acho bem que as pessoas tenham filhos porque me preocupo com a minha pensão de reforma.
ainda pensas em reforma? Andas optimista. Se me pagassem para saber merdas é que era!!
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