Estaciono o carro. Como ainda não tinha tirado o papelito do estacionamento este mês, que vinco habilidosamente para tentar que não se veja bem a que dia se refere, lá fui eu toda lampeira.
Só tinha uma moeda, um euro. Mas como é para durar o mês todo, até arrisquei o investimento, que compensava.
Meti a moeda. A máquina cagou-a. Voltei a inserir. Voltou a cagar.
Raspei-a nas calças (diz que dá sorte). Comeu-a. Fixe, não tinha de andar a pedir trocos a ninguém.
Carrego para pedir papel. Nada. Depois de cagar tanto sem necessidade, devia estar a precisar dele. Repito o processo e nada de ticket.
Antecedendo-me a Pepe, desato ao murro à máquina. Nem assim.
Dois minutos de murros e penso no pontapé. Não fossem os sapatos giríssimos e não merecedores de tal maltrato e já a minha reputação tinha ido cano abaixo. Foi por pouco.
Vi que a malta me olhava com ar estranho, provavelmente porque não me conhecia de lado nenhum. Bazei de fininho.
Sem euro e sem papel. Felizmente, soube depois, sem multa também.
Afinal raspar a moeda dá sorte, mas não é a mim.
5 comentários:
macaca
Batida por um parquímetro e mais supersticiosa que os veteranos de Vilar de Perdizes. A distância da minha demência faz-te mal!
Hoje vou estar avec Sofiazita, tens recados? =p
Recado: que tal correu a inauguração?
Demente para mim!!!
Agora já acabei de conviver com a moça, opah!
Mas deve ter corrido bem. Afinal era o aniversário dela. Irónico não é? Eh Eh
[Esse trocalhanço ao nível Petite São... nem comento]
eh eh.
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