Lá gramei a pastilha

A Côca é das tais. Daquelas que o senhor acima ilustrado em macio papel faz questão de mencionar. As que preferiam que o Governo não fizesse nada.
Porque parece que, afinal, não estou nisto sozinha. Diz o primeiríssimo que há pessoas que defendem essa política. Ora, o chefão não me conhece de lado nenhum, duvido que visite meu barraco internautico (o Magalhães era gajo de não curtir a viagem), logo não se podia estar a referir a mim.
Ou seja, a Côca é das tais.

Não tenho uma empresa, nem macro nem micro.
Não tenho crédito à habitação.
Não tenho casa própria.
Não tenho salário.
Não tenho emprego, embora trabalhe.
Não estou grávida.
Não tenho filhos, não recebo abono de família.
Não tenho auto-estradas.
Não frequento muito o aeroporto.
Não atravesso o Tejo há anos.

Em que é que as novas medidas do elegantíssimo primeiro ministro que recebeu uma pipa de massa de prenda de natal dos deputados- para cima de cinquenta euros- para gastar só em roupa (que cena de gaja...) me pode ajudar?

Mais valia ter ficado quieto.