Tamagotchi

Tenho uma fonte de informação. Tal como todas as fontes, anda bem informada, ora pois. Segundo essa preciosa fonte, o tamagotchi ressuscitou.
Eu realmente achei estranho ver um puto na tv a pedir, como prenda de natal, um carro-não-sei-das-quantas e um tamagotchi. É que, confesso, antes de ser monstruosa, tive um e detestei. Não sei se era pela minha inata incapacidade para tratar de pequenos rebentos, mas aquilo não durou uma semana. Morreu. Caguei no bicho.
E agora parece que a criançada o foi desencantar ao fundo do baú. Mas não. Pelo que sei, este é um totalmente novo tamagotchi, mais moderno e adaptado aos nossos dias. Não bastava a trabalheira de o ter de pôr a comer, a fazer suas necessidades, banhos, médico, etc., como agora parece que também fode. Há criaturas fêmeas e machos que, quando juntos, fodem e procriam. Não admira que o mais estranho do fedelho queira um. Atafulham o bicho de comida para crescer mais depressa e poder ter idade para a badalhoquice. Mas como o animal não se protege, a fêmea acabará por procriar. Se toca às meninas, tudo bem: o seu instinto maternal trata do assunto. Se toca aos meninos, eles abichanam-se, cuidam da cria e despacham-na para poder por o animal a foder outra vez.
Cheira-me que isto é estratégia do governo para evitar o tema da educação sexual nas escolas. O melhor será darem um tamagotchi a cada criancinha e ela que aprenda por si como se faz a coisa.